Uma guarnição do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais que trabalhou nas buscas por vítimas em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai a Moçambique, país devastado pelo ciclone Idai que passou pelo continente africano há 12 dias.
A missão vai contar com 20 militares, especialistas em operações de busca, salvamento e gestão de desastre. O embarque deles está previsto para a sexta-feira (29) e a previsão de participação na Operação África é de 15 dias.
Os bombeiros de Minas são referência em salvamentos em soterramentos, enchentes e inundações, buscas e resgates, entre outras habilidades. Na missão africana, eles vão atuar nas ações de busca, resgate e também com planejamento e inteligência, com os conhecimentos de georreferenciamento e busca aérea.
Além dos militares, uma aeronave das Forças Armadas Brasileiras levará três picapes, dois botes, três drones com imageador térmico e ferramentas específicas da atividade, como desencarceradores e expansores hidráulicos, equipamentos dos Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
A tropa ficará estabelecida na região das cidades de Beira e Dondo, em Moçambique, locais severamente destruídos pelo ciclone.
O ciclone, que atingiu Moçambique, Zimbábue e Malauí, deixou mais de 700 pessoas mortas e centenas de desaparecidos.
Os ventos de mais de 170 km/h e as inudanções deixaram mais de 90% da cidade portuária de Beira, a segunda maior de Moçambique, destruída.
A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um apelo esta semana à comunidade internacional por doações para os países africanos.
Com informações do G1.