Com mais de 10 mil sepulturas e mausoléus e 100 mil pessoas enterradas no local, o Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro é o mais antigo de Jundiaí.
No Dia dos Finados, celebrado no dia 2 de novembro, espera-se que mais de 20 mil pessoas passem pelo local levando flores para entes queridos e também relembrando tantas histórias e nomes da cidade que estão por lá.
A história do cemitério começou por volta de 1615, quando as pessoas ainda eram sepultadas em covas abertas nas ruas centrais da cidade, ao redor do cruzeiro, onde em 1651 foi fundada a Catedral Nossa Senhora do Desterro. Por volta de 1668, foi fundado o Mosteiro São Bento e as covas começaram a ser abertas ao seu redor.
Foto: Prefeitura de Jundiaí
Anos depois, preocupados com a saúde pública, algumas recomendações foram enviadas do Rio de Janeiro, que na época era a capital do Brasil, proibindo os enterros no entorno das igrejas. Com isso, em 1867, o cemitério foi transferido para o Largo São José, atual Praça Dr. Domingos Anastásio.
Foi em 1868 que o Cemitério Municipal Nossa Senhora do Desterro foi levado para a Avenida Henrique Andrés, onde continua instalado. A entrada não era a que conhecemos hoje, porém o portão original permanece até os dias atuais e fica localizado em frente à rua Campos Sales.
Foto: Prefeitura de Jundiaí
A entrada principal foi modernizada em 1941, durante a gestão do prefeito Manoel Annibal Marcondes. Neste período, o cemitério também foi ampliado e ganhou uma alameda principal e a capela, inaugurada em 26 de outubro de 1941, com uma missa celebrada pelo pároco da Catedral, Monsenhor Arthur Ricci. Em 2000, a capela foi revitalizada e ampliada. Em 2006, ela foi reinaugurada.
