Com capacidade própria de abastecimento, o município de Jundiaí tem o custo de água menor que outros municípios próximos, como é o caso de Campinas, onde a água tem um custo 35% maior. De acordo com a DAE, esse percentual tem a ver com a quantidade de água que Jundiaí armazena, bem como a continuidade de boas gestões que a empresa teve ao longo das décadas.
“No caso da SANASA, em Campinas, o valor acaba ficando maior porque a cidade não tem a reserva de água que nós temos, eles precisam buscar de outros locais. Isso demanda mais bombas e infraestrutura, que pedem grande uso de energia elétrica e aumenta o valor final da água”, comentou o diretor comercial da empresa, Luiz Fernando Camargo Petroni.
Em Jundiaí, o diretor ainda explicou que houve a queda de 38% no vazamento de água, com a troca das tubulações antigas. “Houve ainda a troca de hidrômetros ao redor da cidade. Com isso, prevemos uma queda ainda maior até 2020”, continuou.
Um dos pontos abordados pela empresa, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (5), para anunciar novidades como a fatura digital, foram as contínuas gestões que, ao longo das décadas, investiram na qualidade de água em Jundiaí.
Hoje, de acordo com a DAE, o abastecimento de água abrange 100% da zona urbana em Jundiaí e a cidade conta com quatro represas, sendo uma delas utilizada especificamente em épocas de estiagem.
“Em outras cidades da região, por exemplo, houve grande problema de falta de água durante a crise hídrica [em 2014] e racionamento. Em Jundiaí, não. É o resultado de um investimento a longo prazo”, explicou Eduardo Palhares, diretor-presidente da empresa.
