Em dívida, parque Hopi Hari fecha as portas e diz que fará “breve pausa para respirar"

Em dívida, parque Hopi Hari fecha as portas e diz que fará “breve pausa para respirar"

Reclamando de "ataques raivosos" e de "infames reportagens", o Hopi Hari anunciou nesta sexta-feira que pretende fechar as portas ao público. Em nota enviada à imprensa, o presidente do parque, José Luiz Abdalla, afirmou que o encerramento das atividades é uma "pausa" para "tomar fôlego e voltar com toda força".

"Nesta última semana, o Hopi Hari foi alvo de uma onda de ataques raivosos e desproporcionais, pressagiando o fim do parque - o que, se depender de nós, não irá acontecer. O Hopi Hari segue vivo. Mas em função de infames reportagens, estamos considerando fazer uma pausa no atendimento ao público, tomar fôlego e voltar com toda força", escreveu. Na mesma nota, reforçou: "Estamos apenas fazendo uma breve pausa para respirar e voltar à luta ainda com mais força".

No comunicado, ele afirmou que "o fechamento do parque não interessa ao público, nem a funcionários, bancos, credores e nem mesmo à região, que perde um grande atrativo turístico" e sugeriu que "a falência só pode interessar a alguns bárbaros que pretendem se apossar da área vá saber com que fins", sem detalhar quais.

Abdalla assumiu a presidência do Hopi Hari em 5 de abril e afirma que, desde então, houve investimento no parque. Ele admite que a situação é bem conhecida: "dívidas, pouco público, atrações paradas, plano de recuperação judicial em aprovação e uma longa fila de problemas herdados de administrações anteriores".

Mas, segundo ele, as reportagens afetaram "fortemente" as negociações com investidores. "É necessária muita coragem para investir numa empresa que a mídia está 'enterrando' viva, e cujo plano de recuperação judicial ainda está para ser aprovado", apontou.

Veja a nota do parque na íntegra

NOTA OFICIAL

Nesta última semana, o HOPI HARI foi alvo de uma onda de ataques raivosos e desproporcionais, pressagiando o fim do parque - o que, se depender de nós, não irá acontecer.

O HOPI HARI segue vivo. Mas em função de infames reportagens, estamos considerando fazer uma pausa no atendimento ao público, tomar fôlego e voltar com toda força.

O que há por trás desses ataques e dessa insistência cruel em denegrir a imagem de um parque que luta para voltar a ser um palco de alegria e diversão?

O fechamento do parque não interessa ao público, nem a funcionários, bancos, credores e nem mesmo à região, que perde um grande atrativo turístico. A falência só pode interessar a alguns bárbaros que pretendem se apossar da área vá saber com que fins.

A situação do HOPI HARI é bem conhecida por todos: dívidas, pouco público, atrações paradas, plano de recuperação judicial em aprovação e uma longa fila de problemas herdados de administrações anteriores.

Ainda assim, acreditamos que é possível recuperar o brilho desse maravilhoso lugar, investimos nele e iniciamos uma nova gestão no dia 5 de abril passado, com a saída do presidente anterior, Luciano Corrêa.

Fizemos esforços hercúleos para manter o parque aberto e funcionando, sempre com o apoio incondicional de todos os funcionários, e com todas as garantias para os visitantes. Nossas atrações são seguras e estão com sua manutenção em dia. E sempre divulgamos em nosso site e na entrada do parque quais atrações estão funcionando.

Aquelas reportagens afetaram fortemente as negociações com investidores. É necessária muita coragem para investir numa empresa que a mídia está "enterrando" viva, e cujo plano de recuperação judicial ainda está para ser aprovado. Mas continuamos acreditando e seguiremos buscando soluções.

O HOPI HARI segue vivo. Estamos apenas fazendo uma breve pausa para respirar e voltar à luta ainda com mais força. Nosso sonho continua. Temos saudades das filas gigantescas, das crianças correndo, dos romances iniciados em Mistieri, e dos tênis molhados no Spleshi. Queremos que o HOPI HARI volte a ser sinônimo de alegria!

José Luiz Abdalla
Presidente

Via UOL

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