Após 27 horas sem energia, moradores do Engordadouro vão processar a CPFL

Após 27 horas sem energia, moradores do Engordadouro vão processar a CPFL

Moradores do Engordadouro vão entrar com uma ação contra a CPFL Piratininga após desabastecimento de energia de 27 horas de segunda-feira (25) para terça-feira (26), afirmou uma das moradoras do bairro, Rachel Rosa.

Na segunda-feira, por conta do temporal, 46 mil moradias ficaram sem energia elétrica ao redor de Jundiaí. Na terça-feira, conforme apurou o Tribuna de Jundiaí, ainda haviam 26 mil moradias afetadas. Já nesta quarta-feira (27) pela manhã, eram ainda sete mil imóveis.

Na ocasião, a assessoria de imprensa da CPFL afirmou que todo o contigente estava trabalhando para restabeelcer a energia o quanto antes e que o motivo da queda foram árvores e galhos sobre fios e cabos.

A empresa também afirmou que os consumidores que tiveram prejuízos em razão da falta de energia, como a perda de alimentos, remédios e equipamentos eletrônicos, podem acionar a CPFL para pedir ressarcimento.

Hoje, afirmou Rachel, faltou energia novamenten o Engordadouro, por aproximadamente quatro horas. "Não é apenas quando chove, a queda de energia por aqui é contante", afirmou.

Ontem (27), o Ministério Público abriu inquérito civil para investigar a empresa. O promotor Fabiano Pavan quer saber o motivo da demora para restabelecer a energia elétrica em diversos imóveis da cidade nos últimos dias.

De acordo com a promotoria, a CPFL será notificada e terá cinco dias para dar explicações. Caso apresente argumentos sobre a situação, o inquérito ficará suspenso até o julgamento do recurso pelo Conselho Superior do Ministério Público (MP).

Se for comprovada a falha no serviço, poderá ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para correção do sistema ou, em última hipótese, o ajuizamento de ação civil pública contra a concessionária.

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