Quase 40 pessoas morreram afogadas na região de Jundiaí e Sorocaba nos últimos quatro anos

Quase 40 pessoas morreram afogadas na região de Jundiaí e Sorocaba nos últimos quatro anos

Nas regiões de Sorocaba e Jundiaí, interior de São Paulo, morreram 37 pessoas afogadas nos últimos quatro anos. As cidades que mais registraram casos foram Votorantim, com nove mortes, e São Roque, onde oito pessoas morreram afogadas.

 

Na Represa de Itupararanga foram quatro afogamentos, segundo um levantamento realizado pela TV TEM. Em Jundiaí também morreram pessoas enquanto nadavam ou se divertiam em lagos, lagoas, cachoeiras e represas.

Até para quem sabe nadar e está acostumado a frequentar esses locais deve ficar em alerta, já que a natureza pode mudar as condições rapidamente. Falta de atenção, falta de segurança, mudanças climáticas e imprevistos podem aumentar o risco de afogamento. Infelizmente, muita gente se esquece disso quando entra na água.

Anderson Alves Caboclo, 34 anos, estava com a irmã, na Cachoeira da Chave, em Votorantim, quando se afastou da margem e desapareceu.

A família voltou ao local pela primeira vez. A ajudante geral Joyce Marta Alves, irmã de Anderson, acredita que ele foi arrastado pela correnteza para um buraco, encoberto pela água.

"Ele estava em uma parte onde ainda dava pé e de repente ele afundou. Foi do nada, ele caiu em um buraco", conta Joyce.

O lugar é aberto ao público e tem apenas uma placa de alerta de afogamento na trilha que leva à cachoeira. Não há nenhum salva-vidas ou pessoa que oriente sobre os riscos que os visitantes correm no local.

Para a dona de casa Célia Maria Alves, mãe de Anderson, isso precisa mudar. "Eu espero que as autoridades tomem uma providência, porque é muito triste e não foi só o meu filho que faleceu nesta situação", diz Célia.

Orientações

Os bombeiros reforçam que as pessoas precisam ficar atentas às placas com avisos de perigo. Caso o local não tenha sinalização, mas tenha um salva-vidas, a orientação é que as pessoas perguntem em quais pontos a água é mais perigosa.

Se você for pego no meio da água por uma correnteza, o ideal é não nadar contra a correnteza, mas sim na diagonal.

É importante, de acordo com a corporação, não entrar na água depois de ingerir muita comida ou muita bebida, principalmente alcoólica.

O Corpo de Bombeiros reforça que se você vir alguém se afogando deve amarrar algum tipo de objeto, como uma boia, em uma corda e jogar para a pessoa que está se afogando para que você possa puxá-la de volta para a margem.

Via G1

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