Uma ideia que nasceu com um propósito: levantar recursos para contribuir em projetos de educação infantil em áreas de vulnerabilidade. Foi assim que Samuel e Thais Leme criaram a Co.Bag, um projeto que produz sacolas sustentáveis.
“O projeto é um empreendedorismo social. Desde o começo decidimos que o lucro com a venda das sacolas iria para um projeto de educação infantil”, conta Samuel, que trabalha com desenvolvimento de produtos e fotografia.
Ao Tribuna de Jundiaí, Samuel contou que alguns amigos trabalham em projetos sociais em áreas de vulnerabilidade como Moçambique, Haiti e no nordeste do Brasil. Com base nas experiências deles e também na experiência de Thais, que é psicopedagoga, o casal decidiu utilizar a ideia como forma de ajudar.
O nome da marca carrega o valor que eles deram à ela: colaborar, compartilhar e construir. Atualmente, as sacolas são vendidas na loja de roupa Pagliari Clothing, no Jardim Esplanada. E tem uma novidade: a coleção vendida atualmente é especial de Moçambique e feita com capulanas, pano tradicionalmente usado no país.
Samuel conta que a equipe que trabalha na Co.Bag não tem retorno financeiro, ou seja, são voluntários. “Temos a ajuda do Alex, que é especialista em negócios de impacto social. Da Iolanda, que é formada em marketing e expert em social media. Do Felipe Amaral, jornalista e produtor áudio visual e da Adriana, que é especialista em novos negócios”.
Inclusive, Ivone Pagliari, dona da loja em que as sacolas são vendidas, teve um papel fundamental no projeto, uma vez que ela desenhou e costurou as sacolas. “A sacola é só o meio e não o fim. O fim são os recursos da educação”, reforça Samuel, que contou ao Tribuna de Jundiaí que a intenção é obter recursos para ajudar cada vez mais instituições.
O grupo também tem novos planos traçados: encontrar uma instituição de apoio a mulheres que aceite abraçar a causa e ajudar na confecção de outras coleções da sacola, assim como encontrar lojistas que entendam o propósito da marca e aceitem contribuir com as vendas.
Atualmente, os recursos arrecadados são direcionados ao projeto “Alfabetizando Moçambique”. Até o momento, de 200 unidades confeccionadas, 100 já foram vendidas.
“Não estamos focando só no capital, mas na venda da ideia do projeto. Estamos em fase embrionária, mas as pessoas têm visto de forma positiva”, conta Samuel.
Quem quiser conhecer ou ajudar o projeto e comprar as sacolas, pode encontrar na loja Pagliari ou pelo Instagram da Co.Bag, um outro meio utilizado para vender e divulgar o projeto.
