O banco de sangue de Jundiaí está em alerta após a queda no número de doações. Os tipos que mais estão em falta são A, B e O negativos, além do tipo O positivo.
De acordo com a gerente da Colsan Jundiaí, Âurea Denigres, há meses não é possível manter um número suficiente de bolsas e os tipos negativos representam apenas 7% das doações.
Isso acontece porque o consumo desses tipos sanguíneos é maior que o de doações e a solução para aumentar o baixo estoque é aumentar o número de doadores. A média de bolsas captadas registra duas mil bolsas por mês.
"Nesse momento nós temos uma queda significativa desse tipo de sangue que pode ocasionar a falta de atendimento aos hospitais", disse a gerente da Colsan.
O banco de sangue atende 14 hospitais da região de Jundiaí e o que mais necessita de bolsas é o Hospital São Vicente, onde quase mil pessoas recebem por mês doações em diversos procedimentos.
O médico Frederico de Oliveira informou que o sangue tipo O negativo é usado em todos os casos de emergência no pronto-socorro e que quando ele está em falta representa risco aos pacientes.
"Ele é fundamental para salvar a vida do paciente naquela situação de emergência. Sem o sangue o risco aumenta muito e o paciente pode evoluir à óbito em poucos minutos", explica o médico.
Saiba o que é preciso para doar sangue:
- Portar documento oficial de identidade com foto (RG, Carteira Profissional, Carteira de Habilitação)
- Ter entre 16 e 69 anos de idade* (sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos)
- Pesar acima de 50 kg
- Estar em boas condições de saúde
- Estar alimentado, porém evitar refeições pesadas (gordurosas) nas 3 horas que atecedem a doação.
Homens podem doar a cada 2 meses, sendo no máximo 4 vezes em um ano. E as mulheres podem doar a cada 3 meses, no máximo 3 vezes em um ano. Os doadores menores de 18 anos precisam estar acompanhados pelo responsável legal.
Os interessados devem procurar a unidade de segunda a sábado, das 7h30 às 12h30, na Rua XV de Novembro, no Centro.
Matéria: G1 Jundiaí
