Jundiaí lidera o ranking de municípios atendidos pela CPFL Piratininga em colisões em postes de energia. De janeiro até junho deste ano, de acordo com dados da empresa, divulgados ao Tribuna de Jundiaí, foram 68 ocorrências - uma média de uma a cada três dias.
Ontem (31), um carro colidiu contra um poste na Rua dos Tirandentes, na região do Jardim Florestal. Mas nada muito incomum para os parâmetros de Jundiaí: a cidade também liderou o ranking nos anos de 2016 (105 colisões) e 2017 (com 116 colisões).
Em segundo lugar aparece Sorocaba, cidade com população que já passa dos 670 mil habitantes. Jundiaí conta com 414 mil, mais de 200 mil a menos em relação a Sorocaba, e ainda assim líder do ranking.
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Em terceiro lugae aparece a cidade de Indaiatuba. Com isso, as três primeiras colocadas representam 41,4% dos 886 acidentes ocorridos em toda a área de concessão nos últimos 16 meses.
Considerando apenas os registros de janeiro a dezembro de 2017, as estatísticas apuradas pela área operacional da distribuidora mostram crescimento de 17% no número de acidentes na comparação com 2016. Nas 27 cidades atendidas, foram 658 colisões contra postes, contra 562 em 2016.
"A quantidade de ocorrências de colisão com postes é um reflexo da alta imprudência nas vias. A intenção da CPFL Piratininga é alertar a população, não somente para os danos à rede elétrica, mas também à segurança da própria vida e a de terceiros", ressaltou o gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia, Marcos Victor Lopes.
Além de riscos para os ocupantes dos veículos, os acidentes também afetam toda a população. Em função das ocorrências, 208,5 mil clientes ficaram sem energia por 1,348 mil horas em 2017, o equivalente a 56 dias.
