Criança é a primeira a contrair febre maculosa em Jundiaí

Criança é a primeira a contrair febre maculosa em Jundiaí

A Prefeitura de Jundiaí, por meio da Vigilância Epidemiológica (VE), confirmou o primeiro caso de febre maculsoa em Jundiaí, de uma criança que teria sido atendida em um hospital particular da cidade e já recebeu alta. 

Até o momento, ainda há seis casos suspeitos aguardando resultados. Outros 7 que foram realizados deram negativos.

Recentemente, a Prefeitura de Jundiaí emitiu um alerta para a doença, que segundo a VE, têm maior incidência entre os meses de abril a outubro, já que há maior número de carrapatos, transmissores da bactéria do gênero Rickettsia (Rickettsia rickettsii).

No dia 20 de julho, foram feitas vistorias em todos os parques públicos da cidade para avaliar a presença destes carrapatos.

No ano passado, em Jundiaí, foram registradas 19 notificações, com duas confirmações e uma morte pela doença. Já o ano de 2016, foram 44 notificações, sendo sete casos confirmados e cinco óbitos pela doença.

A partir de suspeita de febre maculosa, o tratamento com antibiótico deve ser iniciado imediatamente. Se o paciente é tratado nos primeiros 5 dias da doença, a febre geralmente regride entre 24 e 72 horas, após o início do uso apropriado de antibiótico.

“O tratamento deve ser mantido por 3 dias, após o término da febre. Não é recomendada a antibioticoterapia profilática para pessoas não doentes, que tenham sido recentemente picadas por carrapatos, podendo apenas contribuir para atrasar o início dos primeiros sintomas, caso venham a desenvolver a doença”, detalha a enfermeira chefe da VE, Cinara Freddo.

Cinara ainda lembra que a doença pode ser de difícil, sobretudo em sua fase inicial, mesmo em profissionais experientes. "Os sintomas são inicialmente inespecíficos e incluem: febre (em geral alta), dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos.

Em geral, entre o 2º e o 5º dias da doença, surge o exantema (pontinhos avermelhados na palma das mãos e solas dos pés). Embora seja o sinal clínico mais importante, o exantema pode estar ausente, o que pode dificultar e/ou retardar o diagnóstico e tratamento”, expçica.

Para a confirmação diagnóstica são realizadas duas coletas de sangue, sendo a primeira amostra no momento da suspeita e a segunda 14 dias após a primeira

Quanto mais rápido ocorrer a retirada dos carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença.

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