De acordo com dados da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), órgão ligado à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), a cidade registra 12 notificações suspeitas para febre maculosa, sendo quatro descartados e um negativo.
A febre é causada por carrapatos contaminados com a bactéria Rickettsia rickettsii. Para que haja a contaminação em humanos, é necessário estar em contato com o carrapato por um período prolongado de tempo. A partir da presença de sintomas (febre, manchas avermelhadas pela pele), a pessoa deve buscar atendimento médico e informar o profissional sobre a ocorrência.
A partir da notificação suspeita, as equipes da UVZ fazem investigação epidemiológica, conforme a necessidade, em busca dos artrópodes, para análise, bem como, conscientização da população sobre os cuidados necessários para evitar o contato, inclusive dos animais domésticos, com os carrapatos.
A febre maculosa tem cura, mas seu tratamento deve ser iniciado com antibióticos após o surgimento dos primeiros sintomas para evitar complicações graves, como inflamação do cérebro, paralisia, insuficiência respiratória ou insuficiência renal, que podem colocar em perigo a vida do paciente.